Calendoscopiando a Alma!

"todo poema é uma aventura planificada" (C.L.)


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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

amor latino


Perdoa esse coração bandido...

Que ás vezes não sabe te compreender...

Escreve coisas sem sentido...

E acaba te fazendo sofrer...


Há estes teus braços escondidos...

Me guarda neles meu amor latino...

Só a você quero pertencer...


Há como é grande o que sinto..

Tão grande que nem faz sentido, sem ti viver...

Sim, este coração é bandido

Mas o único mau cometido,

É amar demais você...

domingo, 14 de dezembro de 2008

nessas horas...

É nessas horas que a vontade fala mais alto
E que ja não há mais razões para desistir
então me deixo levar pelo embalo e não há como fugir...

Acordo e penso que foi um sonho
Que não posso apagar o que ficou em mim...
Vc meche comigo...

Sinto algo diferente no seu olhar
Será que é loucura?
Não sei, mas gosto de pensar...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Esta Manhã.



Esta manhã acordei e lembrei

Dos momentos que deixei para trás...

A vida veio para mim como uma escadaria lavada(constatação)


Escorregei em alguns degraus,

Em outros pulei,

Muitos encarei,

Alguns lavei melhor,

O chão sujo pelo tempo.


O que se faz não se apaga,

O tempo é cruel,

Nos sepulta se não o acompanharmos


Os tormentos pertencem as tormentas,

Que logo passam,

Mas diante de seu próprio momento.


A alma se torna debia,

Se nos entregarmos apenas as horas,

Aos compromissos

E aos motivos de se dar presentes...


O natural sempre vale,

O sorriso despreocupado

É o sinal de que deu certo,


Não importa apenas o alvo,

É preciso prestar atenção ao caminho,

Nele sempre há as armadilhas,

Mas também as pistas do que se quer alcançar.


Não desisto e insisto,

Nesta manhã abri meus olhos

Fui até a janela,

Vi ali, em minha frente, toda a vida passar.

Ode ao amigo




Amigo,


A vida segue desenfreada...Não há quem coloque freios no tempo...Não há quem edite a canção do destino...Não há um programa para entender o coração...Não há quem determine quando encontraremos um amigo...e muitas dessas coisas acontecem sem previsão..muito do que somos é razão...mas mais ainda quando se fala de paixão somos guiados pelo coração....As amizades surgem, crescem...sinto o valor da sua amizade...
É rocha forte que me abriga dos perigos..É caverna que me protege do frio...É palavra doce quando estou triste...É palavra dura se quero ser o que não me cabe...
Em todo o mundo existe um amigo verdadeiro para alguém...assim como para cada coração haverá outro...Para cada mão estendida haverá um amigo fiel...E vc é esse...é o meu amigo de todos os dias...O meu amigo das alegrias...O meu amigo que acende a lanterna quando estou com medo do escuro.Te amo!



(Depoimento do orkut feito por mim. Para o meu esterno amigo Chicão!)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Coração em Palavras



Já me faltam versos e me sobram palavras.
Esta noite é estranha, pois me faltam versos,
E me sobram inúmeras palavras.
Assim me vale esta alma cálida,
Assim me basta seu olhar calado.
Se falasse não seriam teus,
O que vem de você murmura e se sente
Em ouvidos despreparados.
Já me faltam versos,
Oh! meu amado.
Pois o que eu tenho é tão pouco
E a aurora não é nada,
diante de teus lábios.

Se mil rosas vermelhas tivesse,
Renderia a ti mil graças,
Mas meus versos são tão efémeros
E me sobram as palavras.
Só não me faltam palavras para dizerdes,
Oh! Meu pequeno, bem amado,
O quanto te estimo e te guardo
Em meus laços tão estreitos e desgarrados.
Se me deres os teus olhos
Povoaria o céu de estrelas,
Mas meu bem, me faltam os versos,
E não sei pronunciar palavras.
Se isso é o que me basta, então chamo de amor,
Desespero-me por não conseguir dizê-lo,
É que diante de você,
fico mudo pela vontade.
Me surpreendo ao verdes fitar-me,
Estremeço,
Me pegas em teus braços,
Já ali no nosso momento
Me faltam os versos
E não preciso das palavras.

canário saudoso




Existe em mim uma saudade
que não é de você.
Não é de sua voz,
do seu corpo em presença...

Existe em mim uma saudade latente
que não é de beijos ou de momentos inconsequentes.
Existe em mim uma saudade que é de essência
que é de alma presente.

Existe em mim uma saudade do que não é promessa...
Existe em mim uma saudade dos sorrisos despretenciosos
e do pegar em minha mão escondida.

Existe em mim uma saudade que não é do futuro vindouro
É apenas do toque silente que me desperta com um sussurro...

revolução das palavras



















Viva a revolução!
A revolução dos corações embreagados...
Viva a Revolução!
De todos estes dias amargos que já não me perseguem
e nem me ganham em abraços...

Viva a Revolução!
desse meu pulsar desenfreado
Por alguém que de longe fita-me um sopro tão
carinhoso para que eu durma em teus braços...

Viva a Revolução!
Pois este coração não é mais gélido e surrado...
Já não se encontra jogado como uma roupa rasgada
que virou utensílio reutilizado...

Viva este meu querer...
este toque tão suave e determinado...
que nas noites de solidão me ergue em sofreguidão...

sou louco desvairado...
Que me ama e me deixa alucinada...
Sou tua fera menina que vive neste peito
a revolução dos corações embreagados...

domingo, 30 de novembro de 2008

Graça

A graça que ergue aquele que se encontra sem ânimo,
a graça que levanta o pássaro,
que revela adoradores,
que derruba gigantes,

Desta mesma graça
meu coração se enche a cada manhã,
E só com ela tenho forças para continuar a estrada,

Não adianta tentar se esconder,
Ter medo não irá trazer vitória
Só o que me resta é tentar

E com coragem ter revelada a promessa
do meu coração
Serei graciosa,
mulher guerreira,

Com gentileza e sabedoria
conquistamos até os corações
dos que não nos querem em suas vidas
Mas só pela graça conseguimos nos manter firmes

e essa graça não é nossa,
não somos auto suficientes,
Adquirimos quando nos tornamos,
cheios do amor divino...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Alma


Alma que vagueia pela estrada secreta da vida...
Vida que se desfaz em momentos discincronizados...
quando menos espero o inesperado me aparece...
E me toma por inteira...

A vida continua bandida sem querer me dizer
O que quer de mim...
Os momentos de devaneio invadem a minha alma

Tão robusta e preparada,
se torna gélida e cálida
como um grito sem som,
ou um pássaro sem asas...

O corpo estremece,
Quando me toma o calor dessa alma...
e mostra a mim mesma...
que não adianta ser tão exata...

A vida tem riscos...
Mas não podemos fazer escolhas erradas...
Muitas são de alma e me levam a jardins...
Outras são de mundo, impulsos, e me
faz perder o que achei dentro de mim...

A alma quer aprender,
quer vencer,
quer crescer,
mas não adianta pedir...

Pois a essência tem seu tempo,
efêmero...
No corredor do meu existir...

Agarra então minha alma
este elixir, povoa o meu corpo...
com os riscos, mas não me faça desistir...

Certas decisões são pra sempre e não
há como fugir...
Mesmo que a alma queira, seja livre...
Condiciona o corpo para si...

Impetuosa e egocêntrica,
Sabe que só é uma alma...
Mas o corpo garante o existir...
Este corpo que é pouco...
E a alma então pensa...
Eternamente quero fluir...

mulher maravilha: a força da mulher


A Mulher Maravilha (na versão brasileira, Wonder Woman, no original ou Supermulher na versão portuguesa), é a princesa de Themyscera, filha da rainha das amazonas, Hypólita. Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para lutar contra o deus da guerra, Ares. Tornou-se integrante da Liga da Justiça, assim como Super-Homem e Batman. Ela foi a primeira heroína a ser criada, em 1941, pela DC Comics. Seus poderes são enormes: Força física sobre-humana (superada apenas pelo Super-Homem), capacidade de voar, grande velocidade e agilidade e grande resistência física. Além dos poderes, recebeu dos deuses presentes que ajudam a aumentar suas habilidades: dois braceletes indestrutíveis, que usa para desviar projéteis e raios, uma tiara que pode ser usada como bumerangue e um laço mágico inquebrável que faz com que as pessoas digam a verdade.em histórias posteriores, escritas por Joe Kelly (o arco "Paraíso Imperfeito", na revista em quadrinhos/banda desenhada da Liga da Justiça) foi explicado que este laço (às vezes apelidado de laço da verdade) é um símbolo da verdade em nosso mundo, cabendo a Mulher Maravilha, portanto, o papel de guardiã da verdade. De acordo com a última redefinição da cronologia da Mulher Maravilha feita por George Perez, Hipólita e o restante das Amazonas, com excessão da Princesa Diana (A Mulher Maravilha) sua filha, são a reencarnação de mulheres que ao longo da história morreram como resultado do ódio e da incompreensão dos homens.
Antes de serem exiladas na Ilha Paraíso, as Amazonas viveram na Grécia, de onde foram banidas após um conflito com Herácles (Hércules) e seus exércitos.

retirado do blog: http://www.saberweb.com.br/quadrinhos/mulher_maravilha.htm

PIN UPS: O COMEÇO






HISTÓRIA DAS PIN UPS:


Bela está sempre desnudada, porém raramente nua. Isso porque o gêneropin-up, também chamado “cheesecake” (bolo de queijo), é fundamentalmente pudico. Os homens permanecem fora do cenário; as partes genitais ficam escondidas e o ato sexual é apenas sugerido, nunca consumido. O que explica o porquê do atual desvalimento da pin-up, considerada como obsoleta nesses tempos de licença sexual: daqui para frente, ela que conheceu sua hora de glória nos anos 1930-1950, nos Estados Unidos e no resto do mundo, está se vendo relegada às páginas especiais da revista “Playboy”, ao calendário da Pirelli e à “página 3″ dos tablóides britânicos.
A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer do homem. Contudo, “a pin-up não é um símbolo mais misógino do que qualquer outro no campo artístico”, corrige Maria Buszek, autora do livro “Pin-up Grrrls - Feminism, Sexuality, Popular Culture” (2006) e mestre de conferências no Kansas City Art Institute. “Ela refletiu ao mesmo tempo as atitudes vis-à-vis da sexualidade feminina e as esperanças de mudança”.
Cada época, portanto, fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.
O termo “pin-up” data dos anos 40, mas a bela é filha da revoluçãoindustrial. “É no século 19 que são reunidas as condições para a emergência do gênero”, indica Maria Buszek, “quando surgem os meios de produção das imagens em massa, uma classe média urbana e uma sociedade mais aberta à representação da sexualidade feminina”. Aos poucos vão sendo difundidos, na Europa e nos Estados Unidos, os calendários sexy, os cartões-postais e os pôsteres de atrizes de teatro, por vezes desnudadas. Mas é a revista americana “Life” que vê surgir o primeiro grande fenômeno pin-up, em 1887: a “Gibson Girl”. Desenhada por Charles Dana Gibson, ela é burguesa, chique e está… vestida!
Mesmo se os trajes de banho que descem até os joelhos, parecem ser claramente ousados. Enquanto as sufragistas, nas ruas, são alvos de vaias, que os jornais populares zombam da “New Woman” que pretende trabalhar e ser independente, Gibson impõe esta nova mulher como um ideal romântico. Com um belo corte de cabelo; bem arrumada, ativa e segura de si, a Gibson Girl seduz os homens com o seu charme, e as mulheres com as suas roupas na moda. Em 1903, Gibson é o ilustrador o mais bem pago do país.
A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com doisdesenhistas que se tornaram clássicos do “cheesecake”: George Petty eAlberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana “Esquire”. Logo no seu primeiro número, em 1930, esta publicação masculina de alto padrão enfia nos intervalos das suas páginas de política e literatura uma “Petty Girl”: no começo, inteiramente vestida, ela irá se desfazer das suas pétalas no decorrer dos anos, antes de inaugurar, em 1939, o primeiro “caderno central de três páginas”, que deve ser desdobrado e destacado. Enquanto a “Petty Girl” é uma ingênua charmosa, a “Varga Girl”, que lhesucede, banca antes a mulher fatal. As duas têm em comum uma plásticatotalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador. O primeiro calendário de “Varga Girls”, publicado em 1940, é um best-seller. E a pin-up vai conquistando seus títulos de respeitabilidade: as revistas generalistas(”Time”, “Look”, “Cosmopolitan”…) passam a aderir a esta nova arte popular, e pedem a artistas para criarem esboços das stars de cinema no estilo “cheesecake”.
O intervalo entre as duas guerras mundiais vê surgirem dezenas dedesenhistas de pin-up, mais ou menos inspirados: Gil Elvgren, o chefe da “escola maionese”, cria calendários inspirando-se em Norman Rockwell e assina propagandas para a Coca-Cola; Art Frahm faz do“oops-deixei-cair-minha-calcinha” sua cansativa assinatura; e Zoé Mozert, por sua vez, faz dela mesma o seu modelo. Mas, para que a pin-up se torne a arte popular americana por excelência, vai ser preciso esperar até a Segunda Guerra mundial. Ela é então requisitada pelo exército para reforçar o moral dos GI’s: as “Varga Girls” passam a cobrir seus corpos nus com a bandeira estrelada, alistam-se como enfermeiras, trajam o uniforme da Navy…. De um símbolo sexual libertino, a pin-up é elevada à patente de “deusa guerreira” e acaba personificando a mulher americana - segura de si e audaciosa.
Anônimas e atrizes de cinema espalham-se pelas paredes dos dormitórios e as portas dos armários dos soldados, dentro dos seus abrigos e até mesmo sobre a fuselagem dos aviões: é a “nose art”, discretamente incentivada pelas autoridades militares. Nunca a revista “Esquire” recebeu uma correspondência tão grande de fãs. De 1942 a 1946, 9 milhões de exemplares da revista são enviados gratuitamente para as tropas. Além disso, em 1942, quando os Correios americanos ameaçam retirar-lhe suas tarifas privilegiadas sob o pretexto de que os seus desenhos são “pornográficos”, a “Esquire” ganha seu processo, demonstrando o papel patriótico das suas criaturas de sonho.
As pin-ups mais célebres naqueles anos são a loira Betty Grable e a ruiva Rita Hayworth. A primeira causa sérios estragos nos corações dos GI’s com uma foto na qual ela nem sequer mostra seus seios: de costas, trajando um maiô de uma só peça, ela desafia com insolência a objetiva, com um sorriso travesso. Diz a lenda que ela acabou posando desse jeito para disfarçar uma gravidez nascente… Ela recebe dez mil cartas de fãs por semana, e esta foto serve de trampolim para a sua carreira de atriz.
Os “tommies” britânicos também têm a sua pin-up: Jane, uma espiã de pouca roupa a serviço da Sua Majestade, é publicada em histórias em quadrinhos no “Daily Mirror”.

Astuciosa, Jane nunca perde uma oportunidade para rasgar suas roupas - Ah! Esses danados fios de arame-farpado!… Ela é tão famosa que os soldados são autorizados a embarcar provas inéditas da série a bordo dos submarinos, de modo a não perder nenhum episódio.
Enquanto os combates estão no auge, a pin-up exibe orgulhosamente sua glória e sua independência. Mas o fim da guerra, que vê se impor a pin-up fotografada, muda por completo as regras do jogo. “Os anos 50 são conservadores”, comenta Maria Suszek. “A mulher passa então a encarnar papéis mais tradicionais. É a era da ‘virgem eterna’ e do ‘avião loiro e ingênuo’”.
Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley. Mas quando é publicado o calendário “Golden Dreams”, ela já evoluiu bastante, e o estúdio a aconselha a negar que se trata dela. A jovem mulher opta antes por alertar os jornalistas e acaba sendo transformada em pouco tempo num símbolo sexual dos Estados Unidos. O ícone mítico e sorridente fará a sua glória, mas também causará a sua desgraça: é difícil impor-se como uma atriz séria quando você encarnou a loira descerebrada cujo vestido é levantado pelo vento (”Sete anos de reflexão”, 1955, de Billy Wilder).
Há muito tempo, o “cheesecake” tem o seu equivalente masculino, maisdiscreto: o “beefcake”. Na época de Marilyn, o apolo Tab Hunter é recrutado pelos estúdios para encarnar junto ás adolescentes o solteiro branco, loiro, tranqüilizador e viril, contra o “bad boy” Marlon Brando. O pobre ator, que se vê obrigado a concluir todas as suas entrevistas com um comentário fazendo a apologia da vida matrimonial, é na realidade homossexual… Desde então ele contou sua vida dupla num best-seller amargurado, “Tab Hunter Confidential” (2005).
No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up), e se especializa no “cheesecake”. A primeira “playmate” das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade. As poses são previsíveis, as fotos retocadas - as modelos são fotografadas no frio, para que as suas mamas fiquem arrebitadas. A pin-up da geração Playboy ou Pirelli - o calendário damarca de pneus nasce em 1964 - afastou-se do grande público.
Será que por causa disso o “cheesecake” morreu? “Ao contrário, ele está em todo lugar”, afirma Maria Buszek. “Toda e qualquer foto de Britney Spears é uma pin-up. Mas ninguém a chama mais assim”. Ainda subsistem alguns desenhistas nostálgicos para manter a chama viva, reinterpretando as pin-ups históricas, tais como Betty Page.

A pin-up também conquistou o campo da arte, com artistas tais como Cindy Sherman, que, desde os anos 70 vem desenvolvendo uma reflexão a respeito da representação da mulher.
Mas, a herança a mais recente da pin-up talvez deva se procurada do lado do “novo burlesco”, nos Estados Unidos. Trata-se de uma corrente que vê as garotas combinarem, no palco, o cabaré com o strip-tease kitsch. Será um retorno às origens? De fato, foi nos teatros, no século 19, que nasceram as primeiras pin-ups: sexy, espertas e… feministas.fonte: UOL, Claire Guillot, Tradução: Jean-Yves de Neufville, Visite o site do Le Monde

Faz um milagre em mim




Como Zaqueu quero subir
O Mais alto que eu puder
So para ti ver, olhar para ti
E chamar sua atencao para mim
Eu preciso de ti Senhor
Eu preciso de ti o Pai
Sou pequeno demais
Me da tua Paz
Largo tudo para te seguir

Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o senhor e o meu bem maior
Faz um milagre em mim

Sonhos de Deus...

Não Desista não pare de crer os sonhos de Deus jamais vão morrer!

Luta



Abrigo da alma é o corpo...
Lugar do afago é teus braços...
Olhar carinhoso encontrei em ti...

Nas noites de outrora
uivava um lobo dentro de mim
E hoje sei que sou criatura da noite...

Uma bela onde habitam feras...
Onde habitam desejos...

Desejos de buscar o que quer...
Desejo de ser cada vez mais mulher...
E traçar as linhas do corpo com um simples sopro...

Andar feito cavaleiro errante...
Em busca das belezas da vida...
Dos crepusculos cintilantes...

Dos arco-íris e das margaridas..
Mulher que se desfaz em menina...

Bela que habitam feras...
mutações em um ser singelo...
Mas tão intenso e sincero...

Que é capaz de manter seus ideais até o fim...
Não fugo das lutas, nunca aprendi a ter medo
E ser covarde não é meu defeito...
Simplesmente algo que não possuo...

Abro meus olho e vejo:
O mundo é cheio de mistérios,
mas já tenho a lanterna da alma para
enxergar suas fábulas e não cair mais em ilusões...

Poesia concreta,
Sentimento bruto que brota de mim,
Para dizer que a alma existe e que esse ser persiste
Desistir não é o fim...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Olhar de Pai



Como em um sopro de vida
acordei para o seu desejo em meu coração
E me vi prostrada em teus pés

pedindo abrigo
para uma alma pequena
que se encontrava sem rumo pelas estradas da vida...

Ainda não sei o destino
Mas tenho a promessa
Pouco importa então

Sou alma renovada
Sou fonte, vaso novo
Pronta para viver o amor...

Daquele que soprou
seu hálito
e me ressucitou
do vale de lágrimas

trouxe-me vida...
Fonte de agua viva...
Abrigo noturno...
Sentelha de vida,
Amor para toda a vida...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

DAS UTOPIAS:

Se as coisas são inatingíveis... ora!Não é motivo para não querê-las...Que tristes os caminhos se não foraA mágica presença das estrelas!

Mario Quintana - Espelho Mágico

Dualidade do Ser

artista: Irena Shklover/2005/


aonde se escondem as vontades indesejadas?
aonde estão os desejos mas sórdidos da minha alma?
Ainda aqui, ainda em mim...

Porque precisamos de olhos a nos vigiar e a nos punir...
porque tanto controle social?
Temos que ser tanta coisa ....

Bom pai, boa mãe, magrinha, elegante, inteligente,
bem sucedida, fogosa, uma lady...

porque simplesmente não podemos ser isso porque precisamos, ás vezes
ser essas coisas pra que não nos encham o saco ou porque também precisamos ter uma grana
pra gastar com besteira, e não queremos dormir em baixo da ponte...

não que dormir na ponte, ou em baixo dela, seja algo indigno,
mas se torna se tivermos a consciência que estar ali não é uma opção é uma marginalização
do indivíduo...

o que não seria necessariamente...

pense como seria bom dormir sobre uma céu de estrelas?
mas ai, vem a dureza do dia a dia... se matar pra ter o que comer...
e viver sobre o julgo de um imediatismo

quero ser boa mãe, educada, bem sucedida e outras coisas... mas não porque não me vale outra
condição, ou porque tenho que suprir expectativas alheias....

me cobro tanto, e sofro com isso também,que quero é trabalhar e lutar pelos meus ideias ,e essas coisas de ter a grana e ser bem sucedida é mera consequência...

possa ser que eu supra as minhas expectativas e ideais vendendo suco na orla da minha cidade, ou trabalhando de garí, ou quem sabe sendo dona de uma multinacional ou dando aulas no interior da Amazónia para crianças órfãs... Pode ser que o meu ideal seja simplesmente um emprego estável. um carro .um cachorro. dois filhos um casamento feliz e uma casa bonita....

Mas não quero ser alguém de plástico. Mas o que seria ser?.... não quero ter as coisas ou ser alguém por causa de alguém ou de um controle social...
sei que não tem como fugir do meio em que vivo, ou desses olhos sociais... não adianta sempre subverter sendo contra o sistema...

ás vezes temos que ficar calados e sermos cínicos... nos aproveitar do sistema, deixando que ele ache que nos domina,,, para tirarmos dele o melhor que pudermos e viver a nossa vida fazendo o que é de melhor para nós...

é claro que essa minha teoria pode ser infundada e cheia de contradições aparentes... mas, o que seria a alma humana se não uma eterna dualidade e contradição em busca do desconhecido??
By Aninha Martinelli

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Desesperadamente " apaixonada"

olha o que o amor me fez... agora ouço musica sertaneja!!!
que seja então!!! Guilherme e Santiago para vcs!!!

Desesperadamente apaixonado - Guilherme e Santiago

Jamais imaginei que eu pudesse ter,
uma estrela que caiu do céu,
você é tentação, desejo e sedução,
com esses olhos de açúcar e mel...

Com outras eu fingi,contigo eu senti
o melhor que vivi até hoje
fazer você feliz foi o que eu sempre quis
é tão louco esse amor que eu estou...

Desesperadamente apaixonado,quero o seu amor
fazer-te sentir amada, no meu corpo sentir seu calor...
Desesperadamente apaixonado, quero o seu amor
não adianta, você me encanta, estou decidido a roubar o seu coração...

Havia entre nós dois,tantas provocações
um olhar, uma luz, um sinal
Pra que eu pudesse ver bem dentro de você
um amor que jamais vi igual...

De tanto te querer eu pude perceber,
que esse amor não podia escapar,
mas foi só ilusão,coisas do coração
e uma lágrima cai do olhar.

Desesperadamente...
Saio pra rua,penso em ti,
não como nem durmo, penso em ti
não me concentro em meus livros estou distraído
não posso viver mais assim...

Eu e ele: O grilo e a Joaninha


as noites são frias sem vc..
as horas passam devagar quando não estou com vc...
os dias são imensos...
e meu coração se aperta de saudade...
Toda vez que o telefone toca acho que é vc...
e se o celular vibra acho que é mensagem sua...
tudo o que eu faço lembro de vc...
ando pela rua e logo lembro de momentos nossos
esse amor é nosso e vc e eu caminhamos juntos em busca de nossa felicidade...
é tanto amor meu Grilo que tive que escrever aqui...
não dá pra tirar vc do peito!!!
te amo para sempre!!já roubei esse coração!!
até a velhice...
bju sua joaninha Caty!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

mudança de alma!






estou entrando em um estado de transformação e esse é diferente dos outros..
a estrutura está ficando mais rígida e o interior mais puro,
de medos, de angustias, de sentimentos flutuantes e de tempos perdidos falando groselha...
é bom falar besteira... e se perder de vez em quando... mas não ser alguém perdido...
Na verdade eu acho que sempre terei a sensação de ser alguém perdida,
sem um identidade de pai e mãe ( tão raros em minha vida)...
Mas eu tenho que buscar minhas forças em mim mesma...
Sou eu meu refugio interior...
sou eu meu lugar de meditação, meu esconderijo mais bonito e completo...
Meu silêncio é som para minha alma...
O perdão é o dom que estou cultivando...
E o Amor é algo que cada dia mais vou ganhando...
Evoluindo minha alma. purificando meu eu...
Agora sei que não precisava ir tão longe para me achar...
Estive o tempo todo aqui dentro e nunca me dei conta...
Até hoje...
Como é bom agente se achar depois de tribulações e frases ao vento...
Estou me vendo aos poucos... e Bem devagar....
Para aproveitar cada instante não me perder de novo....
Metamorfoseando minha alma!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

permissão para entrar





aquela boca que me envolve...

aquelas palavras que me fazem delirar...

aquele olhar tão intenso que me faz calar...


aqueles dias baldios...

aquelas festas a um...

aqueles sonhos sem sentido...


e a entrega vadia do meu coração...


as pessoas não entendem...

caminham paralelo a mim...

nunca estaram aqui dentro...

mas basta eu permitir...


quem terá a chave para me descobrir?

domingo, 14 de setembro de 2008

trilhos do coração






Eu quebrei o meu coração
Tentando entender o amor
Querendo querer o que estava
Fora do meu alcance
E viajando em futuros distantes
Só o que me basta é o agora
Só o que me resta é o hoje
Das coisas que se foram ficam as lembranças
E do que ainda terei as esperanças

Queria poder ir embora e não ter que deixar recado
Mas a vida me pede respostas,
Me pede compromissos,
Me pede relógios
Me pede destinos

São as pessoas andando pelas ruas
As estações
Os dias
Os meses
Tudo vai passando...
Vejo sorrisos,
Vejo beijos,
Abraços...
Mas no fundo nada faz sentido
Se você não está ao meu lado...

Sigo,então, os trilhos deste trem
Que quebrou o meu coração
E agora não tem mais outro jeito,
ter você é a única solução...

distância



me sinto perdida em ilusões...
O meu coração solitário quer se atirar nesse abismo...
sem restrições...

Mas ai te vejo...
Em meus sonhos...
Captura a minha alma...
Vê o meu coração...

As pessoas que amava estão perdidas...
Os referenciais onde estão???
na contra-mão

A vontade de seguir me motiva
mas o medo do que encontrarei
e de como será....
me dá arrepios...
abala o meu coração...


que vida mas louca...
e eu me perco em seus beijos distantes...
em seu corpo que se esvai...

e eu esperando...
pelo talvez, pelo hoje,
pelo sim, pelo nunca mais....

te quero...
desejo seu coração
sua companhia...
Você!!

Mas sei que será difícil...
viver aqui e não te sentir...
querer um beijo...
Um afago...
Ou um abraço de carinho...

te amo!!
E suporto!!
Não sabia que era tão difícil...

Broken...







Evanescence - Broken
Composição: Dale Stewart / Shaun Morgan
Broken feat. Seether

I wanted you to know that I love the way you laugh
I wanna hold you high and steal your pain away
I keep your photograph and I know it serves me well
I wanna hold you high and steal your pain

‘Cause I'm broken when I'm lonesome
And I don't feel right when you're gone away

You've gone away
You don't feel me here, anymore

The worst is over now and we can breathe again
I wanna hold you high, you steal my pain away
There's so much left to learn, and no one left to
fight
I wanna hold you high and steal your pain

'Cause I'm broken when I'm open
And I don't feel like I am strong enough
'Cause I'm broken when I'm lonesome
And I don't feel right when you're gone away '

'Cause I'm broken when I'm open
And I don't feel like I am strong enough
'Cause I'm broken when I'm lonesome
And I don't feel right when you're gone away '

'Cause I'm broken when I'm lonesome
And I don't feel right when you're gone
You've gone away
You don´t feel me here, anymore

a História de Eros e Psiquê!



Num belo dia de outono na Grécia, as pessoas deixaram de prestar culto regular a deusa da divina beleza Afrodite. Abandonaram seu santuário para admirar a extraordinária formosura de uma simples mortal: Psiquê (alma).
Menosprezada pelos homens, que preferiam homenagear uma beldade humana, Afrodite teve um acesso de raiva. E para vingar-se, pede a seu filho Eros (amor) que use suas flechas encantadas e faça Psiquê apaixonar-se pela criatura mais desprezível do mundo.Eros parte para cumprir sua missão. Mas a beleza de Psiquê era tão grande, que ao vê-la, Eros distrai-se e fere-se com uma de suas próprias flechas. Vítima do encantamento em que enredava deuses e mortais, o deus feriu-se de amor. Apaixonado, nada disse à sua mãe; apenas limita-se a convencê-la de que finalmente estava livre da rival. Ao mesmo tempo em que oculta seu sentimento, torna Psiquê inatingível aos mortais terrenos.Embora todos os homens a admirem, nenhum por ela se apaixona, e apesar de infinitamente menos belas, suas irmãs logo se casam com reis. Psiquê, amada por Eros sem que o saiba, a ninguém ama.E porque é uma beleza humana cobiçada por um deus, permanece só.A solidão de Psiquê preocupou tanto seus pais, que foram então consultar o oráculo de Apolo, a fim de buscar auxílio. Entretanto Eros já havia tornado Apolo seu aliado em sua conquista amorosa.
Assim para ajudar Eros, Apolo ordenou aos pais da princesa que a vestisse em trajes nupciais, que do alto de determinada colina uma serpente alada e medonha, mais forte que os próprios deuses, iria torná-la mulher. Embora a revelação do oráculo fosse terrível, o rei e a rainha nada mais poderiam fazer senão cumprir o que fora determinado. Deixaram-na sozinha na colina, aguardando corajosamente seu triste destino. Mas a espera é tão longa que Psiquê logo adormece e até ela chega a suave brisa de Zéfiro, que a transporta para uma planície coberta de flores. Perto correm as águas claras de um regato e mais adiante ergue-se um magnífico castelo. Ao despertar, Psiquê ouve uma voz que a convida a entrar no castelo, banhar-se e depois jantar. No interior do castelo, não encontra ninguém, mas sente-se como se estivesse sendo observada e no jantar doce música a envolve, mas continua só.No íntimo, porém, pressente que, à noite, chegará o esposo que lhe fora prometido, a terrível serpente alada. Realmente, ao anoitecer, chega até ela Eros, protegido pela escuridão. Psiquê não pode ver-lhe o rosto; mas não sente medo, porque seu temor é banido pelas palavras apaixonadas e pelas ardentes carícias do deus. Durante algum tempo Psiquê entregou-se ao amante velado e mesmo sem ver sua face , dedicava-lhe intenso amor.Numa de suas visitas noturnas, Eros lhe faz uma advertência: que se precavesse contra uma desgraça que lhe poderia advir por intermédio das irmãs, que pranteavam-na onde fora deixada e do mesmo modo acrescentou, para evitar a desgraça, não deveria ela jamais tentar ver o rosto do amado. A princesa embora prometesse ambas as coisas, deixou-se arrastar pela tristeza e pela saudade. E tanto chorou e pediu, que Eros consentiu na visita das jovens.
Todavia, esclareceu: reaproximando-se delas, Psiquê estava reatando laços terrenos e constituindo seu próprio sofrimento. Depois, mais uma vez, fê-la prometer o que era de tudo o mais importante: jamais tentaria ver-lhe o rosto. No dia seguinte, Zéfiro levou as irmãs de Psiquê ao palácio, de início foram só as alegrias do reencontro, às perguntas das jovens sobre o marido, porém, a princesa respondeu com evasivas. Aos poucos, o sentimento das irmãs em relação a Psiquê foi mudando, antes choravam supondo-a infeliz; depois, partiram invejosas de sua felicidade. E resolveram vingar-se.Retornando ao castelo por permissão de Eros, dessa vez movidas pela inveja, elas ardilosamente fizeram com que a desconfiança surgisse no coração de Psiquê.Percebendo por suas contradições que ela não sabia realmente quem era seu marido, como então poderia estar segura de que não era o monstro descrito pelo oráculo de Apolo? E, se era realmente belo o jovem, por que se ocultava nas sombras da noite? Invadida pela dúvida e temor, Psiquê acabou aceitando o conselho maldosamente planejado pelas irmãs: deveria preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, explicaram as moças, poderia ver o rosto do esposo; com a segunda, matá-lo se fosse o monstro.À noite, retorna Eros, ardente e apaixonado como sempre. Enquanto se entrega ao amor, Psiquê esquece o próprio medo e a dúvida, mas depois, quando Eros adormece, a incerteza volta a invadir-lhe o coração. Silenciosa, apanha a lâmpada e ilumina o rosto do esposo, e detém-se deslumbrada: não é um monstro, pelo contrário, é o mais belo ser que jamais poderia ter existido.Arrependida e em êxtase, derruba sem querer uma gota do óleo quente da lâmpada no ombro do amado, ele desperta, sobressaltado, e percebe o acontecido, com profunda tristeza, Eros vai embora. E tentando alcançá-lo Psiquê apenas ouve-lhe ao longe na escuridão: "O amor não pode viver com desconfiança."
Eros volta para junto da mãe, pedindo-lhe que cure seu ferimento no ombro. Mas ao contar o que ocorreu, Afrodite percebe que foi enganada e passa a alimentar apenas um pensamento: encontrar a rival e vingar-se.Abandonada e em desespero, Psiquê põe-se a percorrer o mundo em busca do amor perdido e de templo em templo pede ajuda dos deuses. Sem conseguir auxílio, Psiquê vai à presença da própria Afrodite, na esperança de encontrar com ela seu amado Eros. Mas junto à deusa, encontrou apenas zombaria, e a imposição de uma série de provas humilhantes.A primeira tarefa consistia em separar, até a noite, imensa quantidade de grãos miúdos de diversas espécies. Parecia ser impossível cumpri-la no prazo estabelecido, mas tão grande era o sofrimento de Psiquê, e tão angustiado seu pranto, que despertou a compaixão de formigas que passavam no local, elas rapidamente separaram os grãos por espécies, juntando-os em vários montículos. A primeira tarefa estava cumprida, o que deixou Afrodite ainda mais irritada.Ordenou-lhe que dormisse doravante no chão, alimentando-se apenas de alguns pães secos. Esperava assim acabar com a beleza que lhe arruinara os cultos. A segunda tarefa veio no dia seguinte: deveria ir a um vale cortado por um regato e lá tosquiar os terríveis carneiros do sol que pastavam. A lã desses carneiros era de ouro, e um pouco dela a caprichosa Afrodite desejava para si. Quando já estava exausta de tanto andar e a ponto de suicidar-se, nesse instante de hesitação entre a procura e a morte, Psiquê ouviu uma voz vinda dos caniços à beira do regato: "Não era necessário enfrentar os terríveis carneiros para tentar tosquiá-los, disse a voz; bastava esperar que eles saíssem das touceiras de arbustos espinhosos, quando fosse beber água: nos espinhos ficariam presos alguns fios de lã que poderiam ser facilmente apanhados."
Não satisfeita por mais uma tarefa cumprida, Afrodite incumbiu-a de uma terceira tarefa e ainda mais complicada: teria de subir a cascata que provinha da nascente do rio Estige e trazer à deusa um frasco contendo um pouco daquela água escura.As pedras que davam acesso à cascata eram íngremes e escorregadias, e a queda da água era extremamente violenta. Impossível satisfazer a exigência de Afrodite. Só se pudesse voar Psiquê realizaria a tarefa. Estava já disposta a desistir, quando surgiu uma águia, que lhe tirou o frasco da mão, voou até a fonte e apanhou uma porção do líquido negro. A água do Estige, porém, não saciou em Afrodite a sede de vingança.Psiquê deveria ainda executar uma Quarta e difícil tarefa: ir ao Hades, persuadir Perséfone a colocar numa caixa um pouco de sua beleza. Como pretexto, diria à rainha dos Infernos que Afrodite precisava dessa beleza para recuperar-se das longas vigílias à cabeceira do filho doente. Psiquê partiu, procurando o caminho dos Infernos. Já havia andado muito e sentia-se perdida, quando uma torre , apiedada de sua aflição, ofereceu-se para ajudá-la. Minuciosamente descreveu-lhe todo o itinerário que levava ao reino de Perséfone, mas lhe fez um alerta: "você encontrará pessoas patéticas que lhe pedirão ajuda, e por três vezes terá que escurecer seu coração à compaixão, ignorar seus apelos e continuar. Se não o fizer, permanecerá para sempre no mundo das trevas.Psiquê fez tudo o que lhe indicou a torre, e assim conseguiu chegar à presença de Perséfone. Solícita, a rainha dos mortos atendeu ao pedido da jovem e entregou-lhe a caixa solicitada por Afrodite. Sendo instruída quanto ao caminho de volta, o retorno ficara mais fácil para Psiquê, mas estava longe ainda a hora de recuperar o amor. A próxima prova por que passaria Psiquê não lhe foi imposta pelo ciúme de Afrodite, mas por sua própria vaidade.Temendo que tantas atribulações a tivesse tornado feia, não queria perder o amor de Eros. A tentação foi grande. E Psiquê não resistiu: no meio do caminho, abriu a caixa. Para sua surpresa nada encontrou. Mas tamanho sono a tomou, que ali mesmo caiu adormecida, como se estivesse banhada pela beleza da morte.
Enquanto dormia, Eros, curado de sua ferida, abandonava a mansão materna em busca da amada. Vagou por toda a parte, até que finalmente a encontrou deitada ao relento. Aprisionou o sono que pesadamente lhe cerrava os olhos e recolocou-o na caixa. Em seguida despertou-a docilmente com a ponta de uma de suas flechas. Com grande meiguice chamou sua atenção pela curiosidade que a fizera abrir a caixa. Depois a mandou entregar a encomenda a Afrodite, como se nada tivesse acontecido.
Terminadas as provações de Psiquê, que recuperara o amor, para que nada mais acontecesse à amada, Eros dirigiu-se ao Olimpo para pedir a Zeus que o unisse em casamento à bela jovem. Mas para atendê-lo era necessário que a princesa recebesse o dom da imortalidade. Hermes foi buscar Psiquê e a levou à presença dos deuses. O próprio Zeus deu-lhe de beber a ambrosia, que lhe conferiu a imortalidade, depois a declarou oficialmente esposa de Eros.
Impotente tornara-se o ciúme de Afrodite. Psiquê agora era imortal e estava unida para sempre a Eros. Nada mais podia separá-los. Dessa união nasceu Volúpia.

domingo, 31 de agosto de 2008

O ser e o outro.. (poema em papel de pão)



Vou andando pela vida
esperando o que não sei
querendo o que não desejei
desejando o que quero..



Sou mulher, menina, Ana e Catarina
toas elas em uma só
moleca por natureza
sentimental por inocência
esperta por inteligência
tudo isso na pretensão de ser-me



E você? querido louco
vive ai musicando eu e todas elas
criando um céu de estrelas
em uma nota musical



Vivendo na loucura de escrever
em papel de bala e de pão tbm..
porque na vida o que vale é o improviso..
o certo do incerto
o gosto do concreto da contradição
e o sabor doce de uma simples amizade



Quero ser sua amiga sempre..
como o céu é do mar..
como Ana e do mar..



(para Wil... lá em SP)



quarta-feira, 27 de agosto de 2008

poema para mim...

Aninha..
moça cheia de graça,
simpatica, divertida,
poeta dos papéis de pães..
dos guardanapos de padaria..
dos brindes em copo de margarina..
Catarina.. exigente, domiadora..
Cantora da voz rouca..
faladeira..
companheira..
pessoa simples de alma branca..
transparente..
fala o que pensa..
das falas "diga ai"..
das outras "entendeu"..
sincera, doidinha ( mas quem nao é? )
Ana Catarina

(de Wil)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

essas pessoas...






essas pessoas que agente encontra e não vê...
essas pessoas que amamos sem conhecer....
essas por quem perdemos a noite e vemos o dia amanhecer...

são essas que eu não consigo ver...
mas que estão em meu peito sem eu entender o porque...
O acaso é um doce veneno, e um suave antídoto que me delicio
ao beber sempre que preciso...

a vida vem, me sinto bem...
porque sei que mesmo longe você está aqui bem perto de mim...
e você corre, se esconde , e as vezes some...

E depois que eu me dou conta...
nunca saiu de dentro de mim...
sempre esteve aqui...
no enlace desse coração vadio....

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

que cor tem a alma??




quando acordo chamo logo minha alma...
Acorda minha alma!
E ela com cor de marron amolecido vai levantando o meu corpo...

E pelas ruas encontra a alma daquele menino...
cor de por-do-sol...
cor de farol...
cor de Cristo redentor...

E minha alma vai ficando verdinha...
cor de melancia....
sabor de mamão maduro...

Fica cheinha de mar...
de sol...
de ar puro... e brisa salgada...

o cabelo da alma vai ficando azul escuro...
cor do ser profundo...
das profundezas daquele lugar...

mas ai eu me pergunto que cor é sua alma??
e será que alma tem cor?
Não sei....
Mas se quiser posso perguntar:
Alma vem cá?

Menino baldio...




olha o canto do sabiá...
olha o pedido de água...
e mata a sede da boca,
da boca que quer te beijar...


Olha a beleza da vida...
Pega a fruta do pé...
e Conta uma história pra ela dormir...

sonha com um grande amor...

Não conta o tempo...
Não conta o caminhar...
Deixa que as trilhas surjam...
se joga no mundo...
Deixa ele te levar...

Escuta o coração...
Segura com as duas mãos...
E faz teu sonho...
piscar na beleza do olhar...

Corre e chama a gente...
Olha que inocente...
Ele vai pular!


Pulou e caiu de boca...
tomou nos braços a moça...
Sem sentir o dia passar...

seguiu descalço, sem demora pra chegar...

Encontros...




era dia de estrela...
dia de menina correndo pela rua...
cantando o que no peito...
queria voar como passarinho...

era passarinho menino..
era vida vadia...

Dia valoroso
Calorosos encontros
em manhã friorenta.
Valia a violenta vontade
De não ver o dia passar;
De se jogar na areia;
De ser embalado num canto mortal de sereia
Em plena luz do beira-mar...

E a vida seguia...
pelos sorrisos daquelas alegrias...
das manhãs que embalavam os caminhos...
que se cruzavam em esquinas...
em grãos de areia...
em olhares deles...
que andavam sem medo...
do que viria à achar....
os tesouros dos encontros...


(escrita por Marcos e Catarina)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sorriso em bocas de borboleta...



aqui na frente da vida...
aqui nesse beco sem saída...
aqui nessa rua cheia de carros...

espectros de pessoas...
desconhecidos...
metrô...
lugar ermo...

esquina de travestis...
bocas vermelhas de batons borrados...

corações partidos...
guiados pelo frívolo vento da banalidade...

dia a dia sem sentido...
rotina que te deixa tão comum...

a cama bem feita com seus lençóis brancos..
e sua pele carmim...
exposta ao sol da manhã cinzenta...

As nuvens de inverno,
As carícias desta estação...
ficaram no mês de Julho...
nos becos do coração...

pedaços de sentimentos...
Escondidos em restos de vinho barato....
E em pontas de cigarros...
Palavras vãs em corações que se acham cheios...

cheios de metrô...
de fumaça...
de poltrona de domingo....
e de faixas de pedestres...

que atropela aquele coração colorido...
que desce a ladeira do desconhecido...
com seu diário nos braços...
querendo encontrar o poema perdido...
Na rua do seu embriagado,bandido, pesar....

Sorriso em bocas de borboleta...

suspiros de menina...

foto de: www.photografos.com.br


os livros velhos na estante...

os discos empilhados na lateral da cama...

os olhos marejados sobre a caixa aberta na frente dela...


A vida no canto do quarto

As borboletas azuis sobrevoando o espaço dos seus pensamentos...

O passarinho menino cantando no seu coração...


A bandeja cheia de canetas...

E os papéis de pão sobre a mesa,

É o sinal de que sua vida tá poesia...

tá melancolia...

tá alegria...



O calendoscópio do seu coração

ta te dando razão de deixar as cortinas abertas...

pra deixar que os cheiro das rosas da primavera

encham a casa da audácia do mundo...


Sua caixa continua aberta,

nelas pessoas,

nelas escritos,

nelas destinos,


E a caixa aberta

E a vida entregue para se querer amar...

E os olhos tão cheios...


De lágrimas...

De desejos...

de Sobejos de beijos...

de abraço de anjo...


Daquele anjo que guia o seu olhar...



gatinhos



não preciso estar todas as horas do dia ao seu lado para saber que te amo...
Sou cruzamento de gata persa, daquela de madame, com gatinha de rua,sei me virar...
Mesmo que meu rosto não disga isso sempre...

Ainda bem que nos amamos assim, você me conhece, sabe o que eu quero,
sabe quem eu sou...

Sou manhosa...
Carinhosa...
Dengosa...

Ma se vem um obstáculo...
Viro gata safa...
sei para onde estou indo...
e apesar de jogar com o destino...
sempre dou minhas cartas...

você não é parte de jogo algum...
é pate do meu coração...
e com ele não brinco...
Ele ta querendo sempre mandar em mim...

Mesmo quando me esquivo...
E ás vezes acho que tem riscos serios...
Que podem não dá certo...

Só que o meu coração é sincero confio nele...
Ele não me trai..
E se ele diz que vc é meu caminho eu caminho com vc...

Eu quero você...
Com suas manias...
Com suas caras e bicos...
Com suas manhas de gatinho...

Te quero assim...
Imperfeito...
E saiba que não tento te consertar...

vc é meu gatinho e eu sua gatinha...
juntos iremos ficar...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

vida...saudade...reencontro...

rio que vai...
águas que passam...
beijos que foram levados embora...
E o sabor dos reencontros...
o caminho é longo...
a estrada cheia de desvios...
de incertezas...
mas sei o que quero...
sei que as mãos que desejo...
e o calor que me aquece
é só seu...
você conhece meu olhar...
sabe quando estou triste...
conhece meu corpo...
e minhas loucuras...
e é por isso que mesmo que eu
morra de saudade...
que chore nas noites que você não
estiver aqui...
que eu continuarei a acreditar
no nosso amor...
sei que você é meu porto...
e a vida... tem saudade..
mas tem o prazer de cada reencontro...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

correria....






decide levantar cedo...

pôr a agua no fogo e fazer meu chá de hortelã...

tomei o chá desci as escadas correndo...


Os papéis da vida segurados nas pontas dos dedos...

A calça sendo fechada as pressas e as mãos sujas nas

bordas pelas canetas usadas na noite anterior...


no cantinho do estomago o gole de vinho que tomei com vc...

No outro canto as palavras omitidas...

aquelas que engoli e não foram para a cabeça...

acomodaram-se na barriga...



Vou descendo a escada...

cade as chaves??

vou e encontro dentro da geladeira...


Que menina louca...

tomou a chave e ligou o carro com o leite??

pela lei natural dos encontros...



Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos.

E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto. E passo aos olhos nus ou vestidos de lunetas.

Passado, presente, participo sendo o mistério do planeta.

O tríplice mistério do estoque, que eu passo por e sendo ele no que fica em cada um.

No que sigo o meu caminho e no ar que fez e assistiu. Abra um parênteses, não esqueça que independente disso eu não passo de um malandro. De um moleque do Brasil, que peço e dou esmolas.

Mas ando e penso sempre com mais de um, por isso ninguém vê minha sacola.
Misterio do Planeta- Novos baianos

para onde você foi?




Inspiração?

Fugiu por entre os dedos...

Fascinação?

corri com a menina bonita...


Desejo?

Fui ver a vontade da vida...

Querer?

Fui tomar o poder...


Choro?

fui buscar a melancolia

Querida?

fui trazer a alegria...

Por que escrevi isso?


São papéis que se desmancham com o tempo.....
São palavras que se perdem ao vento....
O desabrochar das flores que estão no peito....
É sentimento que te faz sentir.....
É olhar de luneta...
É rosnar de barriga vazia...
É abrir de boca...
Para que voe o nosso passarinho...
São as dezenas de estrelas que encontramos pelo caminho...
São os grandes patos e os patinhos...
São só os sapatinhos rosa
da menina que desce a ladeira do amor...
São os olhares baldios...
Os sorrisos tímidos...
E os gritos de cuíca rouca...
São os barquinhos...
E são os violões...
São os dedos do moço bonito...
E os olhos da morena faceira...
São os dias....
São as alegrias...
São papéis que se desmancham com o tempo.....
São palavras que se perdem ao vento....

Eu sambo mesmo - Roberta Sá



Há quem sambe muito bem / há quem sambe por gostar / há quem sambe por ver os outros sambar / mas eu não sambo para copiar ninguém / eu sambo mesmo com vontade de sambar / porque no samba eu sinto o corpo remexer / e é só no samba que eu sinto prazer / ah! quem não gosta do samba / não dá valor / não sabe compreender / um samba quente / harmonioso e buliçoso / mexe com a gente / dá vontade de viver / a minoria diz que não gosta / mas gosta / e sofre muito quando vê alguém sambar / faz força se domina / finge não estar / tomadinha pelo samba louca pra sambar / tomadinha pelo samba louca pra sambar / eu sambo mesmo / eu sambo assim / eu sambo que sambo / eu sambo mesmo assim

onde estão os gira sóis?




Em almas caladas passeiam borboletas...


Em borboletas falantes existem almas caladas....




Em lugares vazios existem corações cheios...


E em corações cheios existem lugares vazios...




Na escuridão sempre há uma luz...


Mas quando há luz demais sempre


haverá alguma escuridão...




a vida se vê de vários prismas...


mas nem sempre vemos os primas na vida...






O amor nem sempre é uma ilusão...


Mas, onde há amor há alguma ilusão...






As expectativas nunca serão cumpridas...


Mas as compridas sempre possuem expectativas...






A mulher quer ter filhos...


Mas existem mulheres que não quer ter filhos...




a vida pode ser uma loucura...


E a loucura é a essência da vida...






incertezas existem nos destinos...


mas porque os destinos são sempre incertos?






E os giras sóis aonde estiveram naquela manhã?


E as maçãs? Por qual boca foram mordidas??

Coisas Inexplicáveis




Coisas inexplicáveis

acontecem a todo momento..

uma grande raiva.. uma doce alegria

sentimentos inexplicáveis,

sentimentos como amor, paixão,não existe definição

e talvez nem bem certa explicação

sentimentos escuros,nem sempre claros

algo tão simples

mas tão difícil de se entender

algo que não se escrevee sim que se vê, se sente,

se demonstra

não existem palavras

um simples olhar..um forte abraço..

um grande beijo..

simples coisas com grandes significados

se verdadeiramente puros

com certeza serão sentimentos verdadeiros


(do meu amigo Wil:
www.williamtakahashi.blogspot.com )

me sinto assim ...

Às vezes agente acha que sabe pra onde ta indo...
Às vezes agente acha que as pessoas que amamos
sempre estarão ao nosso lado,
mas a vida sempre muda,
as pessoas sempre vão e vem...
Só que meu coração não é mola...
sente, sofre, e quer dizer que ama...
queria que as coisas fossem de um modo...
mas elas nunca são como desejamos...
Elas são com têem que ser...
ai ,se eu pudesse evitar o acaso,
e dizer pra vida as coisas que não queria que acontecessem...
mas talvez assim eu podaria as oportunidades
que não espero...
deixaria de fazer amizades importantes...
e conhecer os lugares menos improváveis...
é a vida nem sempre é como agente quer...
Acho que não devemos reclamar dela...
existem energias e forças mais sábias que nós...
E o que tiver que ser será...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

pra onde vai o poema?




Poema é liberdade

É essência de alma

É um sorriso melancólico...

É um sobejo da vida...

É uma tentativa esquecida...


De alma cálida...

De alma solitária...


Poema é vontade...


De dizer o que não está

estampado na cara...


É um frívolo adeus...

E um abraço acalentado...

Pelo beijo da paixão..


Pelo sôfrego não....

Pelo enigma de um talvez...


É metamorfosear gestos...

Em palavras e orações...


Poema é prece...

É cheiro de flor em verbo...


É substantivo de amor...

É encontro de amigos em copos de cerveja...


É fumaça de navio, em fumaça de gente....

é cigarro apagado....

droga nostálgica...


Poema é desejo escondido...

Em sorriso de menina...

Em beijos calados...


Soneto dos Namorados...

Para aqueles que passam...




Sonhe com aquilo que você quiser

Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.Dificuldades para fazê-la forte.Tristeza para fazê-la humana.

E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.Para aqueles que se machucam.Para aqueles que buscam e tentam sempre.E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

Clarice Lispector

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O Grilo e a Joaninha



Em uma noite de luar a menina abriu a janela e sentiu um vento gélido entrar, arrepiando até o seu calcanhar. Tinha aberto a janela em busca de ar fresco e da Luz das estrelas, que sempre lhe trazia mais clareza ao tomar certas decisões.... Olhava também para a Lua,sua companheira de noite em bares com os amigos e também daquelas solitárias, onde a menina era sua própria companhia....
Nesta noite em especial ela viu um ponto verde locomovend0-se sobre o ar....
Então olhou mais de perto, inclinando sua cabeça para fora da janela....
Quando de repente: POFT!!! O ponto verde se chocou contra o seu pequeno e singelo nariz...
E o que era aquela coisa apressada que corria e rasgava o céu aos pulos velozes? Na verdade, nem rasgava o céu, pulava de um ponto ao outro, de balaustradas e parapeitos sempre com pressa... O que seria aquilo? Perguntou a menina para si mesma...
Era um Grilo! Constatou ao ver de perto aquela figurinha malandra com uma viola na mão... E um Grilo violeiro... Que danadinho....
Ela o arrumou sobre sua mão e o trouxe para dentro do quarto. Arranjou uma caixa de fósforos e o colocou lá dentro.

O grilo gritando disse: Socorro tire-me daqui!!! Estou atarsado para o meu sarau no matagal!!! Sua gigante tire-me daqui agora....
A menina vendo a petulância daquela figurinha abriu a caixa, mas ao fazer isso não esperava que algo mágico acontecesse: ficou loucamente apaixonada por aquela figura verde e magrinha...
O grilo apesar de apressado sentiu um formigamento na barriga ao sentir o toque doce da menina e imediatamente tirou sua viola do saco e disse: "Ai, ai , ai doces cabelos morenos, quem me dera eu fosse gente para te roubar um beijo"... O grilo também se apaixonara pelo afago e pelo cheiro de baunilha da menina de nariz pequeno....

A partir dali nascia uma história de amor.... entre um grilo violeiro e uma menina sonhadora....

terça-feira, 17 de junho de 2008

assim....

seguindo por um rumo desconhecido...
por um caminhop incerto...
queria ter voce sempre por perto...
mas não sei onde a nossa vida i rá descruzar...
Neste mundo tão efemero e cheio de idealismos banais...
é lá na nossa casinha ,em meio a natureza, sei que um dia irei estar...
Não sei como chegarei lá....
ainda tenho que conhecer lugares e ter experiencias que me façam
amadurecer...
Mas queria que em todo esse caminho vc estivesse aqui...
Sei que estará... porque o nosso pensamento se une...
não importa aonde possamos estar...

sábado, 17 de maio de 2008

Perfume...





O ar é rarefeito...

o trilho deixou ao bater a porta...

o cheiro embriaga o meu travesseiro...

e minhas narinas, ao senti-lo,

beijam rosas...

Os dias vão passando,

e eu evitando trocar

os lençóis,

a minhas marcas em

teu corpo seguem
feroz ...

e teu desejo me mata,

és meu algoz...

se não me procura,

cheiro-me,

devoro-me,

em busca de um vestígio

de tua alma...

essência atroz...

Mas quando me deparo contigo...

Nem palavras preciso...

Por teu corpo sou

feroz...

A loucura se entrelaça com o suor...

os beijos sufocam a boca,

ávida por tê-los...

sem mais desespero me entrego,

e vivo,

e sinto,

e quero,

esse amor inteiro,

fonte de algo que não

traduzo,

mas que guia este coração

desejo...

veloz...

(by aninha)

entre sem bater....

"Se o amanhã é um mistério, porque me preocupo tanto com o que ainda virá? É tão rara a calma de um olhar. Ao conversar com Deus, dobro os meus joelhos, sinto uma brisa suave. É onde encontro esta calma, este momento de alegria, que vai além de um instante, durará eternamente em mim." (Ana Catarina Braga)

Quem Vem de Lá?

Ela... Poesia concreta.. feita por mim... por nós... por quem surgir..."O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo." (Clarice Lispecto)