Calendoscopiando a Alma!

"todo poema é uma aventura planificada" (C.L.)


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domingo, 20 de junho de 2010

Análises Antropológicas (Parte I- Viagem a São Paulo)


Ontem, palavra que antecede o hoje e já ficou velha demais para o amanhã!
Mas ontem foi estranho! Após algu ns meses sem sair sozinha há noite resolvi sair em São Paulo.
Essa cidade é muito estranha! Mas ao mesmo tempo intrigante! Observei atentamente as pessoas,
seus gestos, seus modos de vestir, suas conversas. E entendi quando me diziam: "Vasto, estranho mundo!"
E é mesmo, mais do que se pensa e menos do que se é! Só que é (constatação). E descobrir o desconhecido nem sempre é tão bom. Ás vezes é melhor sustentar a idéia de, do que ver se é!
A idéia é sempre mais suportavél,mas líquida (se adapta ao que ser pensa), porque se pode pensar que realmente não é, por não ser real. Entretanto, quando a idéia da coisa se confronta com a coisa ai é que vem um monte de sensações! E para sentir não é necessário entorpecer-se! Basta abrir o sentidos.
Fiz este rodeio para explicar ontem! Foi diferente! Em alguns pontos não gostei! Achei que podia ter observado bem mais! Mais foi legal! O diferente nem me atrai e nem me degenera, só me intriga a perceber e entender como funciona!
É como um brinquedo novo, mas na mão de alguém que já teve ele antes1 Sem bem no terreno que estou pisando! E sozinha nunca estou!
É isso!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Escama dos Olhos



És o mesmo Deus,
Não mudastes porque te neguei.
Não deixastes de me amar,
Mesmo quando não te vi a chorar

E tudo foi por mim,
E ainda assim, resisti tanto tempo.
Tolice das trevas, sabedoria de homens
E não via o que parecia tão lúcido,
Diante de tanta loucura.

Tu, me tens gravado em tuas mãos.
E eu achei que me abandonava na prova.
E muitos me diziam, onde está teu Deus?
Quem é esse que você segue e não vê?

Então cansei de ser enganada.
Então, cansei de querer lutar sozinha.
E me rendi aos teus braços.

Eis, quem governa meu ser.
Eis, quem esmaga a serpente.
Eis, quem tem o controle.
Eis quem tem o poder sobre mim.
Eis, Este é o Deus!
Da Israel que plantaste em meu ser!

Unção de Filho



Desde que Ti conheci
Acabei querendo a prosperidade,
Acabei lutando pela benção,
Mas desconfiado,
Do que teria que sacrificar

Me escondi de ti,
E já não havia para onde ir,
Mas...Fugi...E me deparei com teu olhar
Pois nunca o muito é longe,
o suficiente para que não me vejas!

És o Deus soberano,
E eu, um simples mortal,
Quis desafiar-te,
Quis retroceder,

Mas agora já não há para onde,
Tive que lutar!
Deixar para trás!
Não há o que temer!

Reconheço que sozinho,
Só encontrei as trevas do meu eu,
Mas, Contigo posso tudo!

Mesmo se for marcado!
Quero ser mudado!
Quero ser moldado!
Dai-me Senhor, unção de filho!
Quero mais do teu querer!

Nova Criatura


Em meio as aflições,
Pensei estar longe de Ti.
No mar revolto, em que me encontrava
Achava que estava só!

Engano! Tu sempre me consolou
O Senhor sempre foi a minha torre forte!
Quando o mal me dizia que era fraca,
Lá o Senhor me moldava,
Lá o Senhor me fazia forte

Ao te obedecer,
Entrei em uma tempestade
Mas o alvo não era a luta
E sim o outro lado,
E sim o teu querer.
O teu chamado para o meu ser.

E lá me esperas, de braços abertos
E lá há o maná dos Céus
E lá há um Jesus que acalma mar,
ventos e tempestades.

Deus da minha salvação!

Ouço tua voz




Eu sei em quem creio
Eu sei por quem levanto todas as manhãs
Eu sei por quem o oxigênio me invade
Eu sei por quem luto

Eu sei que nada é em vão
Eu sei que o crente tudo pode
Eu sei, naquele que o fortalece
Eu sei, ele me livra sempre.

Eu sei, faça cumprir
Eu sei, ouço o teu chamado
Eu sei, conheço a Ti
Eu sei, mas preciso levar a tua palavra

Eu sei, nações para ti
Eu sei, almas para teu reino
Eu sei, saquear o inferno
Eu sei, para tua honra e glória.

Porque Dele, por Ele, para Ele são todas as coisas!

O socorro logo vem





Por todo lado vejo a dor
Por todos os cantos olhos a me vigiar
Por toda a terra morte e lamento.
Por todo o mundo o grito dos aflitos

Mas, se por todo lado há dor
Mas, se por todo lado há luta
Mas, se todos dizem que és fraco

Declare, sou valente de Deus
Declare, preparo-me para vencer
Declaro, o Espírito habita em mim
Declare, Eis-me aqui
Declare, usa-me para o que quiseres.

Declare, há solução para os  cativos
Declare, há consolo para os que clamam
Declare, que ele vem do alto
Declare, seu nome é Jesus.

Deus é fiel!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Violência

No Domingo, dia 27 de Setembro de 2009, presenciei um homem ser baleado a queima roupa. E aquela cena me chocou muito. Não importa como foi toda a história e sim como a violência entrou na minha vida sem que eu permitisse. E o pior que ela não é alguém, então ás vezes sinto que não posso desafia-la, ou dizer na sua cara : Porque?
E essa violência vem tomando proporções sem controle. Acho então que além dela trazer medo e fobias também vem despertando algo ainda mais repugnante que ela mesma: A sensação de banalidade. É, a violência vem se tornando algo banal, cotidiano e apêndice institucionalizado de nossa sociedade. Lá naquela cena os passantes não se assustaram, não se indignaram, ficaram só a admirar a tragédia alheia. E inclusive tirar foto do morto para vender à jornais e programas censasionalistas da Bahia. Procuravam o melhor angulo da cabeça aberta e da cara pálida do cadaver. Acho que se pudessem e tivessem na hora passariam nele até um pó compacto para dar mais um ar de realidade a cena.
Falta de caráter, falta de sensibilidade? Pode até ser . Principalmente, entretanto, houve ali, de forma representativa, uma encenação cotidiana da banalização da violência e de seus tentáculos de intimidação.
Uma senhora me disse: " Era Vagabundo que morreu? Se foi, tem que morrer mesmo, Graças a Deus!". É assim que as pessoas estão se tornando. Frias, sem amor ao outro, ou consideração. É claro que chega a ser uma atitude um tanto quanto altruísta e cristã demais ter piedade e amor a um ladrão ou a um traficante, assim pensa a  maioria. E realmente seria até ilógico, pensa a nossa alma, pelo menos no momento em que se vive um assalto, ou se tem um filho entregue as drogas. O que fazer então? Se o sistema parece falecer a cada dia?

Encontro

De cima da pedra mais alta te busco,
De lá declarei o meu eu imperfeito,
Que todos os dias comete erros e acertos,
Mas que a cada manhã tenta ser melhor.

De cima da pedra espero a sua resposta,
E tantas vezes pensei em me jogar,
Outras em voltar para a estrada,
Mas você me diz, para de lá te gritar!
E de lá aguardar a  minha hora.

Já a alguns dias estou nesta pedra.
De lá faço as minhas orações,
De muitas preces  só caem lágrimas,
De outras só o silêncio, sai da minha boca.
É tempo de calar.

Como posso te ouvir? Se não deixar você falar.

Me coloco então, na pedra mais alta.
Querendo ser vista,
Mau sabe eu que já estou sendo tocada,
Moldada, capacitada.

Esperando algum sinal,
Descanso, em  volta a fogueira,
Enfrento os perigos da floresta,
Venço os leões, as serpentes as áspides.

Agora já enfrentei quase tudo!
A noite sou guardada por seu anjos.
E quieta, em volta a pensamentos, durmo.

Pela manhã, minha surpresa,
 Vejo uma luz que se aproxima,
Não é o sol, é algo diferente.
Vejo um homem, e ele trás um sorriso...
Suas mãos me tocam, eis minha resposta.

Esse encontro é o que espero,
Em muitos dias só,
Em outros em meio a multidões,
E em alguns com poucos ,
Que O buscam como eu.

Espero, descanso, e sigo.
Um dia verei este tão querido amigo:
Yeshua Hamashia.

Voz das Nações


No meio da multidão ouço uma voz!
Enquanto todos estão dormindo ouço uma voz!
Me chamando no meu íntimo.
Declarando que me ama como sou.

Me preparando para uma batalha!
Capacitando-me para o tardio amanhã!
Me dizendo que grandes coisas estão por vir!
E eu escuto, como nunca escutei ninguém antes.

Essa voz me toma por inteira, me tornando valente!
Essa voz me domina, me tocando, para que nunca mais esteja só.
Não preciso vê-la, só senti-la.
Refrigera meu eu, enche meu coração de luz.

Essa é a voz das nações,
Essa é a voz de Israel sobre a Terra.
E é  a essa voz que entrego o que sou, o que tenho, e o que serei
Despindo-me do que fui. Buscando, pela fé, o futuro que virá depois.

Ainda que a Figueira ( Fernandinho)

Tu és a minha porção
Tu és a minha herança
Tu és o meu socorro
Nos dias de tribulação
Mesmo que meus pais me deixem
Mesmo que amigos me traiam
Eu sei que em seus braços
Eu encontro salvação

Ainda que a figueira não floresça
Ainda que a videira não dê o seu fruto
Mesmo que não haja alimentos nos campos
Eu me alegrarei em Ti

Ainda que a figueira não floresça
Ainda que a videira não de o seu fruto
Mesmo que não haja alimentos nos campos
Eu me alegrarei em Ti

O alpinista


Coragem, para encarar quem sou,
Coragem, para mudar tudo o que restou
Coragem, para deixar para trás
Coragem, para esquecer e nunca mais lembrar

Coragem, para nascer de novo
Coragem, para negar a carne
Coragem, para seguir o que ninguém vê
Coragem, para continuar em busca do alvo

Coragem, para perder tudo o que tinha
Coragem, e ainda assim sorrir pela manhã
Coragem, cantando canções de amor.
Coragem, de um tempo que já chegou!

Coragem, de negar os paradigmas.
Coragem, de buscar as respostas
Coragem, de reinventar uma vida.
Coragem, de enfrentar o desconhecido

Coragem, para não ouvir mais vocês.
Coragem, mesmo ficando sozinha, sem gente.
Coragem, mas cheia de alegria no peito.
Coragem, porque sei que  não desisti dessa vez.

Coragem, porque não foi fácil decidir
Coragem, quando todos me diziam para não ir.
Coragem, porque fui mesmo assim.
Coragem, porque esse abismo me levou até Ti.

Senhor,  eis-me aqui!

terça-feira, 1 de junho de 2010

...

Porque a vida é sempre assim
Porque quando estou perto não era para ser
Tenho que negar o meu sentir o meu querer

E seguir...

entre sem bater....

"Se o amanhã é um mistério, porque me preocupo tanto com o que ainda virá? É tão rara a calma de um olhar. Ao conversar com Deus, dobro os meus joelhos, sinto uma brisa suave. É onde encontro esta calma, este momento de alegria, que vai além de um instante, durará eternamente em mim." (Ana Catarina Braga)

Quem Vem de Lá?

Ela... Poesia concreta.. feita por mim... por nós... por quem surgir..."O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo." (Clarice Lispecto)