
E por todos os lados bocas que não se calam
E não param de falar de si
E por todos os lados gente que não para de correr
E não param para olhar pra si
E por todos os lados guerras, revoltas, intrigas e inveja,
De um mundo que a muito tempo deixou de existir
Todos estão simplismente indo
Comem, bebem, fazem sexo
Mas são como zumbis
Ninguém mais sabe o que anda fazendo
E poucos ainda se perguntam: O que vim fazer aqui?
O fluxo, segue o fluxo,
Abre porta, fecha janela,
O corpo, o morto,
Tudo dentro dela
A pergunta é sincera,
Mas a resposta sempre cretina,
Sinica, bandida:
O que vim fazer aqui?
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