Quando se pode jogar-se do abismo
E correr os riscos do que não se pode ter...
Tocar o impossível, enquanto as flores murcham
E o dia já se vai em escuridão...
Correndo para o nada, do que nunca fui...
Em meio a vidas e mãos que buscam a salvação,
Salvação de si mesmo, de seus medos, do seu ego...
Egocêntrico, louco, insensato coração...
Egoísta e desumano...
Cheio de perguntas e
Ansioso para não ouvir respostas....
Esperando alcançar o mundo,
Mesmo tendo que perder-se para isso
Cheio de conceitos vazios...
E de falsos castelos...
Aonde chegará?
Em constatações que sempre o levarão
A ser tolo, e cheio de si mesmo...
Sem amor, oco e só...
futuro de riquezas...
Bens que a traça se alimenta...
Por nunca viver a vontade do Pai...
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