
Eu to sempre perdendo o medo e
Não quero achá-lo mais...
É hora de tentar não temer
E se perder demais...
Que bom que eu te dou o pão
E você o transforma em palavras
Que bom que eu te dou o tom
E você distorce a minha fala...
E agente chora de verdade
Em conversas virtuais
Conversas de telefone
Porque quando agente se vê
Eu esqueço até o meu nome
Nego quem sou.
Meu poema é o poema
Da verdade.
Se você tem medo da mudança
Fecha neste instante seus lábios
E não me leia em voz alta
Sou capaz de causar estragos
Hoje estou abandonando o velho que fui...
E me tornando a velha que sou...
Ser velho é bom
Quando se está na hora.
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