
Não sinto a vida, não sinto o tempo
Vejo tudo pouco, efêmero existir...
Ainda não sei o que quero
E nunca saberei...
Terei sempre uma projeção...
Uma sensação de estar certa...
Certezas não existem...
E procurar por elas é autonegação...
Cuspo na minha propria mão
Nego o verbo obcessão?
Aonde chegaremos então...
Para onde os nossos sonhos nos levarão...
Eterna questão... Vontades em vão...
De ser sempre o nada sei...
Deixar esquecido o seu perdão...
Chorar o sangue de cada decisão...
Viver é uma eterna imprecisão...
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