
Descanso na janela,
Mãos na soleira ...
Olho lá fora a vida passando,
E continuo caminhando,
Aqui, neste chão...
A vida me traga, me acolhe
E muitas, tantas vezes, me esmaga...
Uma grande imprecisão...
Penteio os cabelos cacheados,
Passo a cor rubra nos lábios,
sapatos altos, Olhos enebriados...
Lavando as mãos, dance comigo
Vamos não tenha medo...
Minha janela é seu abrigo,
Meu coração, movediça de emoção!