
Sempre sorrindo
para esconder um coração partido
amarrado em suas próprias mentiras...
Tentando dizer para si que está tudo bem,
Enquanto o castelo de cartas desmoronava...
Não foi além...
Viveu sem querer muito...
Gostou sem querer amar...
Não se jogou de cabeça...
Deixou-se sugar...
Era arriscado demais não planejar...
Vendou os olhos com rendas
Para se sentir melhor, seu dinheiro foi gastar...
Andou sem nem saber porque...
Foi um caminhoneiro que sempre entregou,
parou, e recebeu da vida
Mas nunca se perguntou:
O que levo como carga?
Para quê entego?
Não!
Pensar doia em sua alma...
Porque olhar para si era sofrer
não tinha espelhos,
apenas molduras em sua casa.
Listas e obrigações
Sonhos nunca tornados
vida que se viu abandonada
corpo partido
coração evaporado...