Me ensina a voar como os pássaros,
Que não se preocupam com a altura
Ou com a distância dos fios...
Simplesmente pousam,
Descansando em meio a
Latitude profunda da atmosfera tortuosa...
E em cada piscar de olhos
se revela uma nova cena...
Deste teatro da vida...
Deste palco da criação divina...
De onde não saímos vivos...
Por onde vivemos unidos, dentre tantos outros,
No propósito de respirar...
Me ensina a viver como as formigas
Que sem nenhuma mania ou sina
Caminham sabendo o que precisam levar...
Se preparam para o tempo estranho que virá
E sabiamente sabem o que e quem devem respeitar...
Me ensina como elas que pela terra aprendem sobre amar...
E em cada piscar de olhos
se revela uma nova cena...
Deste teatro da vida...
Deste palco da criação divina...
De onde não saímos vivos...
Mas por onde vivemos unidos, dentre tantos outros,
No propósito de respirar...
Me ensina a viver como o gato...
Que sabe fazer manhas para conquistar...
E sabe a hora certa de se afastar...
Ainda assim mantendo no peito o desejo de voltar...
São astutos, sabem se virar...
E reconhecem os espaços que devem habitar...
E em cada piscar de olhos
se revela uma nova cena...
Deste teatro da vida...
Deste palco da criação divina...
De onde não saímos vivos...
Mas por onde vivemos unidos, dentre tantos outros,
No propósito de respirar...
Me ensina a viver como gente...
Que a natureza sabe observar...
E com ela aprende tanto...
A ponto de versos,
Poder criar!
Me ensina a sonhar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário