Eu, filha de Xangô com Iansã...
escrevo sobre as tempestades que abarcam o meu coração...
sobre aqueles que não querem me ver por inteira...
E me colocam sobre a estante em dia de festa...
quero escrever sobre os beijos repartidos...
e de como odeio as pessoas previsiveis....
teria medo de uma vida previsivel...
e sem emoções cotidianas...
me entrego aos beijos do acaso...
aos abraços da solidão...
E ao meu grande amor que ainda não conheço...
Não tenho pressa...
tudo o que planto são flores....
e colherei elas....
Que um dia eu te encontre...
E possa dizer como foi bom te esperar...
para ter algu´me que me vê além de beijos...
e que sabe o significado, ou quer compreendê-lo...
Meu tesouro não entrego....
espero...
espero...
por algo que me faça...
O que tiver que fazer....
2 comentários:
Belo poema. Você chegou a ver meu novo vídeo TATURANAS? Está no meu blog e no youtube. Bjs.
Serei eu filho de quem?
Não sei... mas seja como for me identifiquei com teu poema!!
... a vida leva, porém
nem sempre leve!
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