Aqui onde me encontro e me perco sem demora...
Aqui de onde nasci para onde irei...
e com quem seguirei...
Aqui, do nascimento só
a morte solitária...
Quantas vidas...
Quantas lutas...
Vitórias
Derrotas...
Revoluções...
Arte, amor, desejo, loucura, cultura...
História...
Como saberei de onde surgi?
Sou inconstante, sou flor, abrindo em petálas negras..
Sou alma de vaga-lume...
E não tenho medo da escuridão...
Aprendi desde o começo o quanto é
bom ser livre, e ,liberto-me todas as manhãs...
As noites são minhas amantes...
Companheiras de tragos, libertinagens e pensamentos....
Sou texto, palavras, silábas, mas também orações incompletas...
E não quero mais pensar em nada...
Quero um beijo inteiro...
uma loucura que faça o tempo parar...
E quero também o trabalho, a luta, o pulso de sangue...
O ideal libertário, não reacionário...
Mas pensado, fomentado no seio de uma poética...
Avinagrado por deuses e homens....
Quero mesmo é uma forma de enfrentar o injusto...
e ser desconexo, buscando a conexão...
Quero mesmo é que a paixão, o vermelho,o agridoce,
guie, guie e guie...
o meu olhar mundano...
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