Eu estava aqui mesmo na minha
Tocando o violão, em plena boemia
Deixando a brisa vir.
Com alguns amigos, irmãos,
Aproveitando a noite a passar.
Saímos, tomamos umas
Já não aguentávamos ficar
Sempre aqui neste lugar,
Batendo o ponto,
Cumprindo tabela,
Na fábrica do seu Osmar.
Queríamos a ventania da noite
As coxas quentes das moças
E um copo amigável de cachaça
Chamando assim...
Sem querer deixar...
Mas ao fim da noite
Surge ela, a moça camélia
Com um perfume de mulher
E eu, guerreiro operário
Com alguns centavos,
Decide ir...
Me encontrei em seu quarto
E até hoje vivo manso,
Vivo alegre,
De tanto amor daqueles
Vermelhos lábios...
Que me embriagaram sem fim!
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